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Aproveitamos ao máximo os alimentos

Usos alternativos, doações e compostagem estão entre nossas estratégias

Para o Grupo Carrefour Brasil, comida é algo que não se joga fora. Assim, nosso projeto de liderança da transição alimentar no país envolve uma série de ações para evitar ao máximo o desperdício de alimentos em toda a nossa cadeia de operações.

DESPERDÍCIO ZERO

  • Cuidado no manuseio/Únicos e Sans Form

    Carrefour e Atacadão usam gôndolas próprias para expor os itens, minimizando os riscos de amassá-los ou machucá-los. Produtos fora do padrão estético, mas em perfeitas condições de consumo, são vendidos com 20 a 40% de desconto pelos programas Únicos (Carrefour) e Sans Form (Atacadão). Em 2020, as vendas de Únicos atingiram 2.559 toneladas, 38% a mais comparando com o volume vendido em 2019.

  • Reembalagens/Sucos e degustação/Coprodutos

    Produtos soltos e em bom estado são acondicionados em novas embalagens. Em 2020, a quantidade de alho reembalado vendido foi de 4 toneladas, 8% a mais comparando com a quantidade vendida em 2019. Frutas fora do padrão estético, por sua vez, são usadas para fazer sucos frescos ou em degustações. Outra medida é aproveitar produtos que seriam descartados para fabricar alimentos, caso dos pães que viram torradas ou pão moído. Em 2020, evitamos em média 25,9 toneladas de desperdício com esses coprodutos.

  • Rebaixa

    Nos setores Açougue, Salsicharia, Peixaria, Padaria e Cafeteria, os produtos são vendidos com 50% de desconto no dia de seu vencimento. Por meio dessa iniciativa, em 2019 evitou-se o desperdício de 1.852 toneladas de alimentos.

  • Doação de alimentos

    Uma estratégia de grande impacto social para evitar o desperdício de alimentos que estão fora do padrão de venda, mas em perfeitas condições, é doá-los para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde 2019, mais de 7.000 toneladas provenientes das lojas Carrefour e Atacadão tiveram esse destino, em parceria com o Sesc Mesa Brasil e bancos de alimentos.

  • Compostagem e ração animal

    Os alimentos que não puderem ser aproveitados de outra forma serão transformados em resíduos orgânicos, a ser utilizados para consumo animal ou em processo de compostagem na produção da Terra Vegetal de marca própria. Em 2020, mais de 8 mil toneladas de resíduos orgânicos foram destinadas para a compostagem, e outras 1.034 toneladas foram destinadas à ração animal ou para graxarias.

  • CyberCook

    A plataforma de receitas adquirida pelo Grupo Carrefour Brasil em 2018 e que conta com mais de 1 milhão de usuários cadastrados possui, desde 2019, o botão “Aproveite o que sobrou”, criado para evitar o desperdício dos alimentos. A ferramenta ajuda a encontrar novas receitas para transformar sobras de ingredientes que não foram utilizados em outros preparos. Entre janeiro e setembro de 2020, o valor economizado com o reaproveitamento de ingredientes foi equivalente a R$ 2 milhões, de acordo com cálculos de outro recurso do site, o Índice Aproveitômetro.

Terra Vegetal: compostagem de insumos dá origem a produto de Marca Própria

Os conceitos de economia circular e de combate ao desperdício de alimentos nas operações do Grupo Carrefour Brasil são reforçados com a produção da Terra Vegetal de marca própria.

Ela é gerada a partir da compostagem de frutas, verduras, legumes, ovos e sobras da peixaria e padaria, fazendo com que esses insumos retornem à cadeia de consumo ao invés de serem descartados. 

Essa matéria-prima é proveniente do setor de perecíveis de 48 unidades do Carrefour em São Paulo.

Mensalmente, de 350 a 400 toneladas de resíduos da rede Carrefour são destinados à compostagem, o que representa 80 mil unidades da Terra Vegetal. Comercializada em embalagens de cinco quilos, ela é própria para jardinagem, horta, gramado e cobertura de solo em geral.

Nessa iniciativa contamos com uma empresa parceira, a Ecomark, especializada em gerenciar resíduos orgânicos. Ela é responsável por recolher o rejeito e produzir o composto. Considerando o período de decomposição e a chegada às gôndolas, o processo de preparo da terra é de três a quatro meses.